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17/02/2023 às 12h32 - atualizada em 17/02/2023 às 12h44

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Ascom

Oeiras / PI

Com Países Vizinhos Acometidos pelo Vírus da Influenza Aviária, Brasil entra em Estado de Alerta!
No País não há registros de casos até o momento, no entanto, autoridades alertam sobre os riscos e precauções da doença que já acomete vários países da américa do sul.
Com Países Vizinhos Acometidos pelo Vírus da Influenza Aviária, Brasil entra em Estado de Alerta!

A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres. O vírus Influenza A pode infectar aves e mamíferos, incluindo humanos, e é transmitido de forma eficaz através de aerossóis respiratórios, fezes e fluídos corporais, seja diretamente (proximidade hospedeiro-hospedeiro) ou indiretamente (água ou objetos contaminados). Nas aves domésticas a doença é caracterizada principalmente por alta mortalidade e problemas respiratórios tais como tosses, espirros, muco nas narinas e hemorragias nas partes desprovidas de penas e mucosas. Podem ocorrer sinais clínicos nervosos tais como o andar cambaleante das aves. Em aves de postura ocorre queda de produção de ovos.

A ocorrência de um único foco em território nacional seria um evento desastroso, pois pode provocar graves consequências econômicas e sociais à avicultura e a outras cadeias produtivas, como a de grãos, além dos riscos à saúde humana, por se tratar de uma zoonose que pode infectar os seres humanos.

Importante!

A influenza aviária causada por vírus altamente patogênicos, ou qualquer vírus dos subtipos H5 ou H7, é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal, lembrando que cada estado possui um órgão de defesa responsável, no caso da nossa região temos a ADAPI- (Agencia de Defesa Agropecuária do Piauí), tendo as USAV’s em cada município onde o produtor deve recorrer.

Transmissão

Entre os animais, o contato das aves domésticas com as silvestres é um dos determinantes para ocorrência de surtos da doença na avicultura comercial ou doméstica. As formas de transmissão são o contato direto com secreções de aves infectadas, especialmente fezes, ração, secreções respiratórias das aves infectadas, água, ovos quebrados ou carcaças de animais mortos, o que inclui o contato de aves domésticas com aves aquáticas e migratórias que sejam portadoras de vírus.

A disseminação de surtos muitas vezes é causada também por equipamentos, veículos e roupas contaminadas e trânsito de pessoas em áreas com a doença.

As infecções humanas são adquiridas principalmente através do contato direto com animais infectados ou ambientes contaminados, mas não resultam na transmissão eficiente desses vírus entre as pessoas. O principal fator de risco para infecção humana parece ser a exposição direta ou indireta a animais infectados ou ambientes contaminados, como mercados de aves vivas. Abate, depenagem, manuseio de carcaças de aves infectadas e preparação de aves para consumo também são fatores de risco.

Medidas Cautelares Adotadas no Brasil:

O Mapa já tem um plano de contingência elaborado para desenvolver ações no caso da entrada da doença no país. “Se por acaso entrar a doença no país, o serviço veterinário oficial dos estados já entra com ações de bloqueio da área e outras ações previstas dentro do plano são executadas em um raio de 10 quilômetros da detecção. É uma série de ações que vão sendo desencadeadas à medida da necessidade”, explica a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Anderlise Borsoi.

Além do aumento das medidas de vigilância ativa, que inclui o fortalecimento da fiscalização pelo Ministério da Agricultura, o ministro destacou a importância da vigilância passiva, que é a comunicação da doença por produtores e pelos cidadãos que percebam sintomas em aves caseiras ou silvestres.  Ao perceber aves com sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves de vida livre, a informação deve ser feita imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial municipal ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.

Além disso, a intensificação da divulgação nos principais veículos de comunicação, com o objetivo de conscientizar os produtores e trabalhadores da avicultura comercial, bem como os de criações domésticas de menor escala ou subsistência, além dos criadores de aves silvestres e exóticas, reforçam sobre a importância das medidas de prevenção e vigilância nas granjas e da notificação imediata de casos suspeitos.

Informações: https://www.embrapa.br/suinos-e-aves/ia

Postagem: Madalena vieira

FONTE: cefas.org.br

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